Fernando Reis

13/05/2020

Fernando Reis

Fernando Reis sempre teve uma relação próxima com a música. Quando tinha seis anos, começou a tocar meia-lua na igreja, mas foi no Projeto Guri que iniciou oficialmente a sua formação musical. Aos oito anos de idade ingressou no curso de percussão e canto coral no Polo Tietê, interior de São Paulo. Hoje, com 24 anos, morando na Alemanha, se dedica a audições do mestrado e a um projeto pessoal com amigos.

“A música é o que direciona minha vida, meus projetos, experiências, destinos”, conta o jovem. Em 2016, ingressou no Conservatório de Tatuí, onde teve aulas com o professor Agnaldo Silva e se formou em 2012, com uma pequena especialização, em 2013. Cursou bacharelado em percussão, na Universidade Estadual Paulista (UNESP), entre 2014 e 2017. Ano passado iniciou mestrado na escola de música de Leipzig, na Alemanha, com Stefan Rapp e Severin Stitzenberger, que planeja concluir em fevereiro de 2021.

Durante sua carreira, o ex-Guri participou de alguns grupos, eventos e festivais. Entre eles, os grupos institucionais do Conservatório de Tatuí, Grupo de Percussão, sob a coordenação do Professor Luís Caldana e a Banda Sinfônica, em São Paulo. Ingressou na Orquestra Jovem Tom Jobim, dirigida por Nelson Ayres e Tiago Costa, entre os anos de 2016 e 2018, com a gravação de CD, em 2017. Além de concertos com artistas renomados como Edu Ribeiro e Monica Salmazo. E, também, em 2018, fez parte da Banda Sinfônica Jovem do Estado de São Paulo, regido por Mônica Giardini.

O jovem teve ainda o grupo de Metais BR Brass, que o levou ao Festival Internacional de Música de Campina Grande, na Paraíba; e a uma pequena excursão por São Paulo, pelo edital do Sesi Educação. Além disso, participou dos festivais: PIAP40, que celebrava os 40 anos do Grupo de Percussão da UNESP, e o Festival 2 de julho, em Salvador, realizado anualmente pelos professores de Percussão da UFBA, Aquim Sacramento e Jorge Sacramento, no qual realizou um concerto solo.

Na Alemanha, trabalhou com a Orquestra de Câmara Alemã de Bremen (Die Deutsche Kammerphillarmonie Bremen), passando pela famosa sala de concertos de Colônia. E por um ano, participou da Orquestra de Opereta (Die Musikalische Komödie), em Leipzig.

Reis trabalhou ainda como educador do Projeto Guri na fundação Casa, no Polo Juquiá, tendo como coordenadores o Júlio Cesar e o Rafa Y Castro. “O Projeto Guri teve um papel determinante na minha formação. Eu era uma criança que gostava de música e no Guri eu me apaixonei ainda mais por ela. A música mudou a minha vida”, finaliza o jovem.

Do Guri para o Mundo
A série Do Guri para o Mundo foi criada para retratar o caminho trilhando pelos Guris: quem são, onde estão e o que mudou na vida deles. São histórias inspiradoras que celebram os 25 anos do Projeto Guri e prestam homenagem aos mais de 810 mil ex-alunos beneficiados pelo programa e, consequentemente, pelo poder de transformação da música. A cada semana, a série destaca um personagem nas redes sociais do Projeto Guri e na Sustenidos – organização que administra o programa: http://www.projetoguri.org.br/noticias/do-guri-para-o-mundo/

Patrocinadores do Projeto Guri – Sustenidos: CTG Brasil; CCR AutoBAn; Instituto CCR; VISA; Bayer; WestRock; Microsoft; Supermercados Tauste; banco BV; Novelis; Arteris; EMS; Capuani do Brasil; Faber-Castell; Pinheiro Neto; Santander; VALGROUP; Raízen; BTP; Distribuidora Ikeda; Grupo Maringá; Instituto 3M; Supermercados Rondon; Frigol; Mercedes-Benz; Castelo Alimentos; ENEL; GRUPO GR; Cipatex; Grupo Herval, Pirelli.

Patrocinadores Sustenidos: CTG Brasil; Visa; SulAmérica e Microsoft.

Sobre o Projeto Guri: Mantido pela Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Governo do Estado de São Paulo, o Projeto Guri é o maior programa sociocultural brasileiro e oferece, nos períodos de contraturno escolar, cursos de iniciação musical, luteria, canto coral, tecnologia em música, instrumentos de cordas dedilhadas, cordas friccionadas, sopros, teclados e percussão, para crianças e adolescentes entre 6 e 18 anos (até 21 anos nos Grupos de Referência e na Fundação CASA). Cerca de 50 mil alunos são atendidos por ano, em quase 400 polos de ensino, distribuídos por todo o estado de São Paulo. Os mais de 330 polos localizados no interior e litoral, incluindo os polos da Fundação CASA, são administrados pela Sustenidos, enquanto o controle dos polos da capital paulista e Grande São Paulo fica por conta de outra organização social. A gestão compartilhada do Projeto Guri atende a uma resolução da Secretaria que regulamenta parcerias entre o governo e pessoas jurídicas de direito privado para ações na área cultural. Desde seu início, em 1995, o Projeto já atendeu mais de 810 mil jovens na Grande São Paulo, interior e litoral.

Sobre a Sustenidos: Eleita a Melhor ONG de Cultura de 2018, a Sustenidos é a organização gestora do Festival Ethno Brazil, Som Na Estrada, Festival Imagine Brazil, MOVE (Musicians and Organizers Volunteer Exchange) e Projeto Guri. Desde 2004, é responsável pela gestão do programa de ensino musical no litoral e no interior do estado de São Paulo, incluindo os polos da Fundação CASA. Além do Governo de São Paulo, a Sustenidos conta com o apoio de prefeituras, organizações sociais, empresas e pessoas físicas. Instituições interessadas em investir na Sustenidos, contribuindo para o desenvolvimento integral de crianças e adolescentes, têm incentivo fiscal da Lei Rouanet e do Fundo Municipal da Criança e do Adolescente (FUMCAD). Pessoas físicas também podem ajudar. Saiba como contribuir: http://www.sustenidos.org.br/pessoa-fisica/

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